11 de agosto de 2014
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Programas de atividade física e nutrição na fase pré-escolar: bons resultados

Programa de intervenção, que traz um kit de ferramentas e orientações para promover o peso saudável e ajudar a prevenir a obesidade infantil, por meio da atividade física e incentivo à boa alimentação, tem gerado resultados positivos em escolas públicas de New Orleans, nos EUA. O programa faz parte de uma pesquisa liderada pela Dra. Melinda Sothern, professora e diretora of Behavioral & Community Health no LSU Health Sciences Center New Orleans School of Public Health, e teve seus resultados publicados na edição de agosto de 2014 da revista Childhood Obesity.

A meta, segundo a autora, é intervir quando as crianças são pequenas, para prevenir a obesidade e construir os hábitos que promovam a saúde ao longo da vida. Crianças pequenas estão muito mais abertas a mudanças e aprendizado.

O programa (NAP SACC) Nutrição e Atividade Física Auto-Avaliação para o Cuidado Infantil foi desenvolvido para ser utilizado em ambientes pré-escolares. Foi projetado para facilitar a mudança gradual e promover a melhoria contínua da qualidade, e é uma das poucas intervenções que tem como alvo a atividade física e nutrição.

O estudo comparou os níveis de atividade física de crianças em 26 creches, divididas em grupos de tratamento e controle. Das crianças 209 crianças com idade entre três e cinco anos de idade, 104 eram do sexo masculino e 105 do sexo feminino. As crianças usaram monitores de atividade sem fio que capturaram dados, das 8h30 da manhã até às 15h, por dois dias antes e imediatamente após a intervenção de seis meses. Resultados pré-intervenção revelaram que as crianças dos dois grupos combinados eram sedentárias 89,9% do tempo.

Nutricionistas com experiência em treinamento de atividade física implementaram o programa NAP SACC por meio da realização de oficinas para os funcionários de cada instalação, onde abordaram questões como nutrição, atividade física, crianças acima do peso e crescimento, crianças saudáveis. Eles mantiveram contatos regulares com a equipe da unidade de tratamento e deram todo o suporte necessário. Também foi distribuído material informativo para os pais ou encarregados da educação com foco na atividade e nutrição e recomendações físicas para seguir em casa. Cada unidade de tratamento elaborou um plano de melhoria.

A atividade física total no grupo de tratamento aumentou 21,9% em comparação com 4,4% no grupo de controle. Atividade física vigorosa aumentou em 50% no grupo de tratamento e 3,8% no grupo de controle. Atividade física moderada no grupo de tratamento melhorou de 32,7% em comparação com 0% no grupo controle. O grupo controle não apresentou alterações significativas na atividade física e manteve-se relativamente inalterado.

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