30 de maio de 2016
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Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos propõe nova abordagem no manejo da obesidade

Novas diretrizes da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos (AACE) recomendam uma abordagem com foco na melhoria da saúde ao invés da perda de peso isoladamente.

A diretriz foi publicada na versão online, de 24 de maio, da Endocrine Practice, e traz um quadro dividido em graus de obesidade (incluindo sobrepeso) e as comorbidades que podem estar relacionadas, mostrando quais devem ser as intervenções dependendo do estado do paciente. A revisão completa será publicada ainda será publicada na versão impressa do periódico.

O documento fornece um esquema para o estadiamento (0-2) da obesidade, utilizando avaliações antropomórficas e clínicas, além de índice de massa corporal (IMC), com diferentes pontos de corte para certos grupos étnicos, e recomendações para triagem de comorbidades relacionadas com o peso. Com base nessa informação, a orientação pode ser apenas mudança no estilo de vida (alimentação e prática de atividade física), quando a considerar medicamentos para perda de peso, a individualização da sua utilização, e quando a considerar a cirurgia bariátrica.
Segundo a AACE, o que eles esperam é estabelecer um modelo de atenção relevante para os cuidados primários e cuidados de subespecialidade, com a finalidade de otimizar a relação risco/benefício, identificando uma abordagem racional para para uso medicamentos, como você usa medicamentos, e os objetivos de tratamento.

Este tipo de abordagem não é unanimidade entre as sociedades americanas do setor. Em janeiro deste ano, a Endocrine Society emitiu orientações sobre o tratamento farmacológico da obesidade, aprovando o uso de medicamentos para perda de peso para as pessoas com IMC de 30 kg / m2 ou mais e acima de 27 kg /m2 quando acompanhado de comorbidades.

Em entrevista à revista médica Medscape, Michael D Jensen, MD, que copresidiu o painel que desenvolveu, em 2013, as diretrizes conjuntas do American College of Cardiology (ACC), American Heart Association (AHA) e Obesity Society (OS) considerou o esforço AACE muito bem intencionado e construído com bom senso, mas que "não teria o rigor científico do documento assinado pela AHA, ACC e OS".

Documento >>> http://goo.gl/W3FJgI

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